Usar remédios para as ansiedades e tristezas cotidianas é uma covardia existencial ou um jeito pós-moderno de levar a vida? Este é um livro sobre os discursos e as práticas sociais envolvendo os remédios psiquiátricos na pós-modernidade, tanto os que legitimam o seu uso quanto aqueles que os questionam. Pessoas que enfrentam o sofrimento amoroso, as crises profissionais e os problemas da vida cotidiana sem remédios psiquiátricos saem desta travessia diferentes daquelas pessoas que atravessaram estes sofrimentos psíquicos a bordo dos psicotrópicos? Diferentes no quê? Os que tomaram os remédios perderam o quê? Esta obra é uma transcrição ampliada da palestra Pílulas e Palavras apresentada no programa Café Filosófico, da TV Cultura e da CPFL, em 2018.