"Eu sou a vida" (Jo 14,6). Jesus se coloca no centro do conflito fundamental entre fecundidade e esterilidade, entre solidão e comunhão, entre uma vida inútil e uma vida que produz frutos, frutos de paz e de proximidade. O senhor não resolve os conflitos da vida, mas sugere, faz entrever uma solução: não forneça pão, mas fermento, "envia uma esperança que vem anos vestida de farrapos para que lhe confeccionemos um vestido de festa" (Paul Ricoeur)