Permeando as sobrepostas instâncias do ser, Amanda de Andrade, nos contos deste livro, infiltra-se em solo humano como uma radícula de erva daninha que permite ao leitor colher seus frutos apodrecidos e fazê-los rejuvenescidos. Com atropelamentos do cotidiano e entre ambientes que inspiram uma natureza voraz e criadora, enquanto criatura e alimento, estabelece-se a luta dialética em que não há vencedores, nem saciados. Os contos se encaixam de infinitas maneiras e a cada possibilidade organiza-se uma nova relação consigo e com o ambiente de vida.