Romper laços familiares, desemaranhar laços e nós de um casamento e de uma vida de casado é uma experiência difícil e dolorosa. Por que não deu certo? Onde falhamos? Como dizer às crianças? Como prepara-las para a separação? Estas são questões que ficam martelando na cabeça, mas acreditem, cedo ou tarde, tudo volta ao normal. É o que garante Vicki Lansky, autora do mais novo livro da série Parenting, da M. Books, Conversando Sobre o Divórcio.Segunda a autora, tão logo a decisão de separar-se é tomada, a realidade, assim como o entorpecimento, começa a se abater em você Se achou que o casamento tinha sido sofrido, logo começará a perceber que a separação e o divórcio serão ainda mais. Você pode sentir raiva, tristeza, ansiedade, euforia, depressão, culpa, desorientação, medo, incompetência, auto-estima abalada e a sensação de ter perdido o chão. As primeiras semanas, os primeiros meses, o primeiro ano foram adequadamente chamados de ‘tempo de loucura’. E são mesmo", garante Vicki Lansky. Divorciada e mãe de dois filhos, a autora afirma que a separação foi uma das piores coisas que aconteceram, mas também uma das melhores, e alerta: Tão logo você e seu cônjuge tiverem discutido a separação, sua preocupação mais urgente dever ser sobre o que, quando e como falar a seus filhos. Não deixe esse assunto de lado. De acordo com Vicki, os filhos merecem ouvir a verdade, não importa o quanto ela seja dolorosa. "Eles nunca são muito jovens para entender. Deixados no escuro, podem ficar arrasados e imaginarão coisas bem piores do que a verdade. Podem ficar convencidos de que o divórcio é sua culpa. Minucioso, "Conversando Sobre Divórcio", não é um livro de conselhos, mas um guia cheio de situações, exemplos, e idéias, com o objetivo de tornar o processo de separação menos doloroso. Dividido em sete capítulos, aborda a decisão de separar-se, questões de dinheiro, problemas legais, guarda dos filhos, como os filhos vão encarar a situação, até quando você se casa de novo."Afinal, vale lembrar, que você navegará por águas inexploradas e, goste ou não, será a única pessoa de fato a capitanear o seu barco", conclui Lansky.