O livro analisa as profissões do ponto de vista de sua constituição, suas formas organizativas e suas estratégias de monopolização de mercado; discute a questão dos supostos processos de "desprofissionalização" e "proletarização"; e ressalta a importância de se considerar a "cultura" das profissões no estudo do lugar das profissões na estratificação social. Mostra também que profissão e burocracia não são princípios conflitantes de organização do trabalho. Em várias sociedades a burocracia do estado foi o modelo de organização das profissões. Por outro lado, as evidências de crescente assalariamento de algumas das chamadas "profissões liberais" não constituem suporte adequado para a tese da "proletarização" dos profissionais. Finalmente, conclui que embora as profissões possam ser veículo ou agência dos interesses de classes, esta função é mediada pelo interesse das profissões em manter seus monopólios no mercado de serviços e seu status na estrutura ocupacional.