Na entrada da casa deste universo em pétalas, cinamomos acolhem o coração como abraço do pai nas cores da infância e no olhar da mãe que espera até o último fio pra bordar seu amor. Neste ‘Chamas de Flores’, desde a curva das pétalas, além dos matizes da planta, lá no miolo da rosa onde Deus, aninhado, descansa, a Poesia nos chama e faz a gente experimentar a quentura do amor, enlevado de alturas e chão, no apogeu da simplicidade, nos ondes sorri a grandeza do mundo: bem da altura de uma flor ou de um passarinho. O encanto palavrado de ternura! Cada poema, da raiz ao pólen, presenteia a alma com uma ave-pétala cujos voos, entre brisas e vendavais, devolvem sensações que transcendem os dias tangíveis; são as que levam a gente ao necessário encontro com o que há de mais puro e bonito em nós, por esse ser-tão poético lindo de vive-ler e que, de repente, se repete tão outro e lindo ainda sempre. [...]