Síntese magistral do pensamento do economista e filósofo indiano. Para ele, a ordem econômica diz respeito à moralidade e à justiça, enquanto as questões éticas vinculam-se também à lógica fria e à exeqüibilidade. Prêmio Nobel de Economia em 1998. O economista e filósofo indiano Amartya Sen ocupa um lugar único na economia moderna. Por suas contribuições à economia do bem-estar, ganhou, em 1998, o prêmio Nobel. Dentre suas obras, destacam-se estudos mostrando que as verdadeiras causas da pobreza (e da fome) não são eliminadas pelos booms econômicos e conseqüentes aumentos de renda média anual. Existem mais coisas envolvidas no "desenvolvimento humano" do que o vão reducionismo do bem-estar econômico permite conceber. Sobre ética e economia, seu primeiro livro publicado no Brasil, é uma síntese impressionante, das linhas de pesquisa que desenvolve. Sobre ele, escreve o economista Eduardo Giannetti: "Qual a relação entre o ético e o útil? Que papel teriam virtudes como (...)