Na Constituição Apostólica Episcopalis Communio, de 2018, o Papa Francisco redefiniu a função dos sínodos na Igreja católica: Para os padres sinodais pedimos, antes de mais nada, do Espírito Santo, o dom da escuta: escuta de Deus, até ouvir com Ele o grito do povo; escuta do povo, até respirar nele a vontade a que Deus nos chama (EC 6). Dois anos depois de sua convocação, entre os dias 6 e 27 de outubro de 2019, realizou-se o Sínodo para a Amazônia em Roma, com o tema: Amazônia: Novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral. No final do Sínodo, as conclusões da assembleia foram votadas e compiladas em um Documento Final (DFSA), que foi entregue ao Papa Francisco. Este deu a sua ressonância ao evento sinodal através da Exortação Apostólica Pós-Sinodal que denominou Querida Amazônia (2020). Por meio de múltiplas escutas de assembleias, fóruns e rodas de conversa pré-sinodais, o Sínodo foi um kairós, que fez ouvir a voz de Deus (cf. Hb 3,15) na voz dos últimos (...)