“Cartas trazem e levam intimidades, segredos, dores, apoio, busca de ternura, companheirismo, trocas. Sem tirar o pé do chão, estas duas, escrevendo uma à outra, encontraram a maneira de resistir ao isolamento, as proibições, limitações e normas drásticas da pandemia. Com leveza, crueza e humor. Um dos belos livros deste ano.” — Ignácio de Loyola BrandãoO mundo nunca prescindiu de comunicação; menos ainda de sociabilidade. Dos afetos, então, nem se fala. Mas, do dia para a noite, ficamos todos isolados. As cidades ficaram desertas, e a vida como conhecíamos parou. Foi a partir daí que Carolina Delboni e Juliana Pinheiro Mota passaram a se corresponder, escrevendo cartas que funcionaram como uma espécie de exercício exploratório de seus universos particulares em quarentena, e que agora ganham também morada nesse livro, reunindo as correspondências que trocaram durante esse período.