A experiência do Ano Sacerdotal, a promoção de uma "nova evangelização", as preciosas indicações do magistério de Bento XVI e as dolorosas feridas da Igreja devido à conduta de alguns de seus ministros levaram a repensar em uma nova edição do Diretório para o ministério e a vida dos presbíteros, que pudesse ser mais adaptada e responder ao atual momento histórico, sem alterar substancialmente o documento original e nem o ensino perene da teologia e da espiritualidade do sacerdócio católico. Este documento tem, portanto, a finalidade de relembrar os elementos doutrinais que são fundamentais e estão no centro da identidade, da espiritualidade e da formação permanente dos presbíteros, conforme se pode constatar na Introdução do documento. O texto é destinado, principalmente, a todos os presbíteros do clero secular diocesano, embora muitas diretivas devam ser levadas em consideração também pelos presbíteros membros dos Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica. Esta nova edição do Diretório representa também um auxílio para os formadores de Seminário e os candidatos ao ministério ordenado. Neste documento se pôs especial ênfase na "dimensão cristológica da identidade do presbítero, e também sobre a comunhão, a amizade e a fraternidade sacerdotais, considerados como bens vitais, dada sua incidência na existência do sacerdote. Pode-se dizer o mesmo da espiritualidade presbiteral, enquanto fundada na Palavra e nos sacramentos, especialmente na Eucaristia. Enfim, oferecem-se alguns conselhos para uma adequada formação permanente, entendida como auxílio para aprofundar no significado de ser sacerdote e, assim, viver com alegria e responsabilidade a própria vocação". O documento está dividido em três capítulos, a saber: Identidade do presbítero; Espiritualidade sacerdotal e Formação permanente.