A abordagem sobre os Direitos Territoriais na Amazônia ressoa mais como interpelação que como reconhecimento. Portanto, este livro traz consigo não só a perspectiva de uma revisão de conceitos histórico-patrimoniais, mas também, o imperativo debate sobre o descompasso entre o formalmente reconhecido e o politicamente inobservado. Enquanto avança-se, ferozmente, rumo à invalidação de direitos garantidos, vão-se recompondo as narrativas de uma colonialidade jurídica, recriada e sustentada para manter imutável e legítima uma ordem que insiste em permanecer.