De acordo com o autor, a ação cultural dos governos municipais restringe-se, geralmente, a uma política de eventos e ao exercício de um papel paternalista, fisiológico e assistencialista em relação aos grupos organizados de artistas, contribuindo assim, para que a arte se estabeleça como privilégio de alguns, e não como direito de todos. Diante deste cenário, a complexidade da relação arte/Estado/sociedade civil pode ser analisada sob vários aspectos e, neste livro, a reflexão está centrada na forma como o processo artístico (autor-obra-intermediário-público) interage com o Estado, no caso, o poder público municipal administrado por governos democráticos e populares.