Sempre existiram muitos mitos em torno do ato masturbatório e, das mais diferentes formas, foram transmitidos de geração a geração. Alguns perderam-se ao longo do tempo, mas outros são mantidos até hoje, como, por exemplo, a crença que muitos jovens têm de que ao se masturbarem demais terão problemas sexuais no futuro, ou, ainda, que há uma limitada produção de sêmen e, se esta for gasta à toa, não poderão ter filhos no futuro. Através de estudos científicos passou-se a entender a masturbação como um aspecto positivo do desenvolvimento sexual, pois homens e mulheres que conhecem seus próprios corpos e suas zonas erógenas têm maior possibilidade de usufruir o prazer que a relação sexual pode lhes proporcionar. Isso vem contribuindo para uma maior aceitação desse comportamento sexual, mas que, mesmo assim, continua sendo um tema pouco falado, tratado como um tabu. O objetivo deste livro é discutir detalhadamente este assunto, entendendo a origem dos preconceitos e a importância da masturbação na vida sexual saudável de homens e mulheres.