O Simpósio celebrado em março de 2014 sobre o tema "A gestão dos bens eclesiásticos dos Institutos de vida consagrada e das Sociedades de vida apostólica a serviço do humanum e da missão na Igreja", enquanto espera poder regular com uma Instrução específica à matéria em questão, este Dicastério, com a presente carta, se dirige aos Responsáveis, nos diversos níveis, a fim de indicar os elementos fundamentais sobre a gestão dos bens e oferecer sugestões de utilidade para a reorganização das obras. Juntamente com a compreensão do significado e da finalidade dos bens eclesiásticos, o Simpósio ofereceu, através de conferências, reflexões e encontros, exemplos válidos de gestão e de administração dos bens eclesiásticos, indicando em sua gestão profissional e transparente um meio eficaz para a missão dos Institutos. A dimensão econômica está intimamente entrelaçada com a pessoa e a missão. Opções fundamentais para a vida passam pela economia, e nelas é preciso que transpareça o testemunho evangélico, atento às necessidades dos irmãos e irmãs. Por conseguinte, na dinâmica formativa, não se há de descuidar da atenção à dimensão evangélica da economia, particularmente na preparação dos que terão responsabilidades de governo e administrarão as estruturas econômicas, seguindo os princípios da gratuidade, fraternidade e justiça, fundamentando uma economia evangélica, baseada na partilha e na comunhão. Estas orientações e os princípios para a gestão dos bens são indicados como ajuda para que os Institutos respondam com renovada audácia e profecia evangélica aos desafios de nosso tempo, e possam continuar sendo sinal profético do amor de Deus