Repassando trajetórias, o relato descortinou uma história de vida dentro e fora das fronteiras nacionais. As lembranças principiam nas preparações do Concílio Vaticano II e nas dinâmicas da Conferência de Estocolmo de 1972. A narrativa evitou o monólogo. Convidando o leitor para reflexões sobre realidades de largo espectro, o texto focou experiências plenas. Relembrou fluxos migratórios, pandemias e monoculturas que subdesenvolvem a sociedade. O Memorial narra a perda para a Inglaterra de extensão de terras do tamanho da Bélgica. A derrota brasileira na questão do Pirara foi a maior da história diplomática nacional. Vez que a Amazônia com seu povo e sua ecologia é ponto nevrálgico da docência com décadas de constatações, sublinhei o equívoco de mudar a forma da exploração florestal, mineral e agropecuária sem tocar no conteúdo dela. A Alemanha e a China desfrutaram de espaços especiais. Ambos estiveram, por longo tempo, no quotidiano do autor.