Este trabalho objetiva avaliar o papel dos jornais 'O Liberal', do Pará, e 'A Crítica', do Amazonas, na cobertura dos desmatamentos na Amazônia, durante o conflito que se desencadeou com a chegada do Greenpeace em Belém, em junho de 2000, para denunciar a exploração predatória de madeira na região. A autora procura levantar subsídios para o aprimoramento do processo jornalístico tendo como parâmetro as tendências que apontam para a complexidade dos fatos e a multiplicidade de fontes de informação, especialmente do meio científico. Trata-se de um livro importante para professores, estudantes, repórteres e empresas de comunicação que visualizam o jornalismo na Amazônia como uma fonte lucrativa a longo prazo, mas, sobretudo, como um instrumento de transformação social.