Como se fizesse um cavalo, de Marina Colasanti, com apresentação de Eliana Yunes. Na primeira das duas conferências compiladas neste título, e que dá nome ao livro, a autora compartilha como se deu sua construção como leitora. Ao recordar sua trajetória, comovida e comovente, Marina segue o exemplo de Michelangelo (que desbasta um bloco de mármore até retirar da pedra tudo o que não pertence ao cavalo) e decompõe sua história de leitura, retirando dela todos os livros que a constituíram como pessoa: O que sobrar será o que eu teria sido sem eles e me dará a justa medida do que fizeram por mim. No segundo texto, a autora encara um tema que muito preocupa os amantes da literatura: o livro como objeto de consumo, como uma boneca Barbie, sujeito e conduzido pelas rédeas do mercado. Ao recordar sua trajetória como leitora, Marina Colasanti imagina como seria sua história pessoal se dela fossem retirados todos os livros que a constituíram como pessoa: “O que sobrar será o que eu teria sido sem eles e me dará a justa medida do que fizeram por mim”. No segundo texto, a autora encara um tema que muito preocupa os amantes da literatura: o livro como objeto de consumo, sujeito e conduzido pelas rédeas do mercado.