A coleção da Revista Espírita é a mais prodigiosa fonte de informações sobre o espiritismo e de instruções doutrinárias. Allan Kardec a indica como obra indispensável para o estudo da Doutrina. Considera a Revista como obra complementar, no sentido exato da palavra do ensino básico de o Livro dos Espíritos e de O Livro dos Médiuns. Ele se refere á Revista Espirita, como variada coletânea de fatos, de explicações teóricas e de trechos destacados que completam a exposição das duas obras precedentes, e que representa de alguma maneira a sua aplicação. Esta expressão de Kardec dá á Revista Espirita uma posição excepcional no conjunto da codificação, a de verdadeiro documentário, com um sentindo ainda mais significativo e valioso que é o de relatório cientifico e histórico. Aliás, o próprio Kardec escreveria mais tarde, que a Revista foi até agora, e não podia deixar de ser, uma obra pessoal, visto que fazia parte de nossas obras doutrinárias, constituindo os Anais do Espiritismo. Por seu intermédio é que todos os princípios novos foram elaborados e entregues ao estudo.