Em O Cortiço, acompanhamos a história de João Romão, português obcecado por ascensão social. Para tanto, não mede limites nem obstáculos. Trabalha compulsivamente, economiza cada tostão, aproveita-se da amante, explora empregados. Começa com uma venda e expande seus negócios com a construção do cortiço e a compra de uma pedreira. Neste clássico da literatura brasileira, Aluísio Azevedo faz um retrato contundente e, muitas vezes, transgressor da sociedade carioca do final do século XIX e faz de O Cortiço um dos representantes mais preciosos do Naturalismo brasileiro. Prefácio de Enéias Tavares, Professor na UFSM e autor de Brasiliana Steampunk.