Numa analogia com o povo judaico que, guiado por Moisés, saiu do cativeiro para a liberdade na noite de Pessach, Carlos Heitor Cony narra neste livro a trajetória de Paulo Simões, um escritor burguês de sucesso que, mediante uma série de escolhas imprevistas e graduais, acaba se engajando de corpo e alma na luta armada. Publicado originalmente em 1967, 'Pessach; a travessia' é a peça que faltava para compreendermos os principais dilemas e estratégias políticas da esquerda do Brasil dos anos 60 e 70. Uma obra em que o lírico e o épico se mesclam, levando o leitor para um final surpreendente.