Não há nada mais angustiante e tristonho, do que a solidão que impera em dois corações que se amam loucamente, destinados a passarem a vida ausentes; um do outro, vagando na solidão de suas tristezas, e respirando no vazio de suas existências. Este pensamento, que Mari deixou gravado em seu diário secreto no dia de sua partida, demonstra bem o seu estado de espírito naquele momento. Demonstra o quão doloroso lhe era, deixar o ente amado para; talvez, nunca mais tornar a vê-lo e que só mesmo a fé, a confiança e o amor que tinha em Jesus, a estimulava e a encorajava a seguir em frente sem olhar para trás.