O primeiro livro escrito em iídiche no Brasil não se resume à importância histórica. Ao ser traduzido para o português, ele revela a maestria narrativa do relojoeiro, mascate e jornalista Adolfo Kischinhevsky (1890-1936), que viveu no Rio de Janeiro. Em essência, os 12 contos-reportagens retratam o sentimento de saudade das aldeias deixadas para trás em busca de paz e prosperidade no Brasil, além de revelar cenas do cotidiano do novo país, como o nascimento da primeira favela carioca.