Com humor e musicalidade Elias José retoma velhos temas a Cigarra e a Formiga, o cravo e a rosa e lhes dá nova e surpreendente roupagem poética. Em vôos leves e breves o poeta desafia o jovem leitor a refletir a respeito da riqueza da diversidade: como o mundo seria sem graça, se a comida tivesse um só sabor! : Com irreverência desmonta máximas consagradas em boca fechada não entra mosquito? e relê com olhos de hoje provérbios de ontem quem espera sempre alcança? E os argutos olhos do poeta também conseguem pinçar achados poéticos no mais prosaico cotidiano um picolé é uma coisa louca, colorida, fria, deliciosa, legal. Por fim, presta uma justa e delicada homenagem à Tatiana Belinky, a grande dama da literatura infantil, com Limeriques, poema que finaliza Forrobodó no Forró, de Elias José.