É sabido que para que surja um escândalo basta que apenas duas pessoas combinem algo entre si. É aquela famosa frase do Stanislaw Ponte Preta - 'ou nos locupletamos todos ou se restabeleça a moralidade'. Bem, desde que os portugueses pisaram aqui que esta frase é dita e de escândalo em escândalo construímos uma sociedade bem típica. Aqui é o país do jeitinho, da cervejinha, do agrado, do 'molhar a mão' e do 'sabe com quem está falando?'. Pois bem, assim foi pensado este jogo. Sim, é um jogo, mas que antes é preciso se conhecer os personagens. Cada um deles é uma representação do Brasil. Tem a atriz que fez plástica e 'pagou com amor', tem o pastor evangélico que fez cirurgia de mudança de sexo, o deputado que é racista, o senador que serrava os inimigos com moto-serra entre outros. Mas não há mal sem o bem, certo? Em contrapartida, tem a celebridade inteligente, o senador patriota, o banqueiro compreensivo, o líder religioso que realmente tem fé e por aí vai. Cada um deles e outros mais devem ser interpretados por quem vai jogar e a tentativa é pegar o maior número de podres possíveis dos outros concorrentes, livrar a cara, não subornar, não aceitar suborno, subornar e aceitar suborno. Difícil? Que nada. É divertido pra caramba.