Na interpretação brasileira do século XIX, emergem três questões fundamentais: a estrutura de classe de uma economia escravagista: as transformações que acabaram com a escravatura sem destruir esta estrutura: e a dependência brasileira no contexto econômico internacional. Os estudos aqui reunidos por Richard Graham analisam cada um desses problemas de vários pontos de vista, unidos sob denominadores comuns, que são a escravatura no Brasil e a presença internacional da Inglaterra. Não só esta convergência, como os sólidos elementos de pesquisa subjacentes e a penetração aguda no cerne das questões, fazem de Escravidão, Reforma e Imperialismo um livro importante na bibliografia histórica brasileira.