É o resultado de quinze anos de reflexão sobre as incidências da psicanálise, tanto no campo psiquiátrico como no político. Um tema central percorre estes textos: a promoção de um método de análise institucional que deveria ir além de cada um dos estratos distintos que constituem as ciências sociais e humanas. Para Guattari, a problemática da revolução tem ligação necessária com a do remanejamento radical das concepções e métodos correntes no campo da psicanálise. É, por conseguinte, um princípio de transversalidade que deve aproximar e unificar a função do analista e a do militante.