O autor chama a atenção para o adestramento do Movimento Humano, que vem ocorrendo nos países de Terceiro Mundo a partir dos esportes nos moldes americanos ou europeus, sem considerar a cultura do movimento existente em cada região, Estado ou país. Esta invasão faz desaparecerem as culturas tradicionais do movimento (brincadeiras, jogos, danças). Buscando compreender a inquestionabilidade destes esportes e da Educação Física enquanto orientados na competição e na concorrência, o autor procura traçar novos caminhos para os esportes e a Educação Física que atendam exigências educacionais, vinculadas às implicações políticas e sociais, presentes no ato pedagógico. Para tanto, redimensiona o conceito de Educação e do Movimento Humano para poder legitimar, científica e pedagogicamente, a Educação Física Escolar, no contexto de uma educação crítico-emancipatória. E para não apresentar modelos prefixados do funcionamento da Educação Física nesta proposta, desenvolve perspectivas de ensino a partir dos pressupostos da nova concepção de Educação e Movimento Humano.