Alexandra Lucas Coelho reúne em 'Caderno Afegão' as anotações da temporada em que esteve no Afeganistão como colunista do jornal Público, de Lisboa. Ela esteve na fronteira do Afeganistão em setembro de 2001, logo após o ataque às Torres Gêmeas, e esperou sete anos para finalmente viajar pelo país. Entre maio e junho de 2008, Alexandra passou por Herat, Jalabad, Kandahar, Mazar-i-Sharif, Bagram, Band-e-Amir, Bamyan e, claro, a capital Cabul, uma cidade que acorda em meio a poeira, pedras, arames farpados, engarrafamentos, tiros e corrupção, mas dorme como uma aldeia em silêncio. A autora faz com que os olhos ocidentais sejam capazes de reconhecer que o Afeganistão, mais do que uma zona de guerra e fundamentalismo, é uma nação com nomes, rostos, planos e ideais humanos a seus habitantes.