Este livro destaca dois tempos históricos distintos no campo da sociologia dos movimentos sociais: 2011/2012 e 1968. Primavera Árabe, Indignados na Europa e Occupy Wall Street, são analisados inicialmente. Eles operam uma renovação nas lutas sociais da magnitude que os novos movimentos sociais nas décadas de 1960-70 o fizeram, reformulando a pauta das demandas, repolitizando-as, independente de estruturas partidárias. Questões sociais ressurgem com os imigrantes e os desempregados na Europa. Marchas e ocupações são modelos de protesto. Novas cartografias da resistência são escritas. A tecnologia invadiu a cena! A luta também é online. Mobilização no Brasil atual são tratadas na parte II. Maio de 1968 na França é apresentado na parte III como uma grande revolta cultural, de uma geração que não queria ser conduzida pela tradição, pelos "tempos mortos", ansiavam por um novo modo de vida.