De Nampula a Itabira, da despedida ao encontro, atravessando a ponte atlântica que nos une à mãe-áfrica, o olhar da poeta se desloca, atravessa paisagens inesperadas, nos revela novos sabores e lugares. Faz prosa de poema, circum-navega ilhas preciosas, expõe ao papel amores e solidões alheias e as próprias, e as nossas. Esta Carta náutica das desimportâncias marca a estreia de uma poeta de estilo único, que sabe aliar uma extrema riqueza de vocabulário e de recursos linguísticos (metáforas, aliterações) a um texto que conversa com o leitor como se este fosse um velho amigo.