O livro, embora se dedique mais a outros aspectos da praça, não deixa de acentuar, aqui e ali, o caráter classista das praças e melhoramentos públicos – como a criação do “boulevard” Higienópolis, o enterro de milhões no lodaçal que se converteria em “Cidade Jardim” (mania copiada da Europa). praça bem equipada, salutar, oxigênio mais puro, temperatura mais amena chega por último (quando chega) à chamada periferia e zonas pobres, mesmo que mais centrais. “PRAÇAS BRASILEIRAS” dignifica o estudo urbano brasileiro, principalmente por intermédio do QUAPÁ e chega às mãos do leitor como obra indispensável em sua biblioteca.