Escrever sobre uma obra incita duas questões: i) será que se atingiu algum dos objetivos traçados?; ii) será que há importância no conteúdo exposto? Bem, respostas a esses questionamentos sempre devem ser deixadas ao leitor, mas, ao autor da obra, cabe se preocupar com a possibilidade da obra (pelo menos!) despertar alguma curiosidade, alicerçar a imaginação e, como nos bons livros, instigar alguma aventura intelectual. Como disse Albert Einstein quando indagado sobre o papel da criatividade no avanço do nosso processo civilizatório, A imaginação tende a ser mais importante do que o próprio conhecimento. Mote das empresas contemporâneas que propõem soluções tecnológicas inovadoras (as startups), o despertar e o uso da imaginação acabam por gerar impactos no crescimento e na modernização da sociedade. Quanto a aventuras intelectuais que uma boa obra tende a instigar, cabe lembrar o escritor argentino Adolf Bioy Casares: Não me lembro quem escreveu, nem onde: A outra grande (...)