O termo autoetnografia não é novo. Há pelo menos duas décadas é empregado por autores tanto do campo dos estudos literários quando do campo da antropologia. A partir do momento em que algumas perspectivas antropológicas retomam a questão do individuo e que a subjetividade do próprio antropólogo passa a ser discutida em sua relação com a construção do texto etnográfico e que, por sua vez, no campo dos estudos literários, passam a predominar perspectivas teóricos-criticas, que enfatizam a contextualização e a historicidade das produções culturais.