Em quatro anos de pesquisa sobre redes sociais no Brasil considerando aspectos da interação na web e os efeitos do predomínio de imagens fotográficas entre nós inscreve-se um conjunto simbólico de experiências e narrativas. O que significam em matéria de linguagem e compreensão do mundo? Por que as redes sociais da web fazem tanto sucesso na sociedade brasileira? O que há de melancólico nesse universo de selfies e álbuns? Como explicar tanta euforia e tanta felicidade à sombra de um mal-estar e uma angústia de modernidade? Por que em tempos de leveza, em que tudo é criado para virar tendência, no espectro do permanentemente conectado, ainda sentimos os reflexos do pesado? No paradoxo da memória em rede estabelecemos tramas e nós com o passado e o presente.