Tendo como base a questão acerca do que é o sujeito e a linguagem para o autismo e sua terapêutica, a leitura desta obra não apenas é uma contribuição insofismável para este ainda recente campo de estudos, como também para todos aqueles saberes que pretendem pensar sobre determinados existenciais humanos, a partir do seu limite máximo e absoluto, qual seja, o barulho desarticulado, mas silencioso, do mundo do autismo. Enfim, o que está em questão aqui, pois, é a invenção da gramática do impossível, o fiat lux do fazer viver.