O livro Gozo estético na cultura visual: fotografia, memória e alienação social faz uma reflexão transdisciplinar sobre a contribuição da fotografia para a sociabilidade contemporânea e o quanto isso influi na formação de uma memória social. É analisada a constituição da cultura visual e os seus dispositivos de controle intersubjetivo, dentro do campo da indústria cultural, trazendo este último conceito para o contexto contemporâneo. Argumenta-se que a busca frenética por uma imagem com finalidade estética, a partir da relação objetiva/subjetiva dos sujeitos, vem incidindo de modo massivo sobre as formas do ver e do memorizar nos dias atuais. Busca-se compreender as fronteiras epistemológicas e metodol&o acut e; g icas entre memória e fotografia, a partir da reflexão da cultura visual e sua relação com os novos processos de reificação e alienação social. Ao mesmo tempo que são problematizadas essas questões, procura-se romper essas fronteiras disciplinares entre fotografia e memória, criando interseções temáticas com questões contemporâneas que abordam os estudos sobre estéticas e ontologia dentro da cultura visual. O que é comum a todas essas questões elencadas é o fato de que o ato fotográfico é constitutivo de memória, de cultura e de ação social do olhar dos indivíduos, atrelados aos processos de experiências testemunhais sobre o real e sobre o imaginário. O autor acredita que a fotografia, do ponto de vista crítico, pode acionar consciências políticas dos sujeitos na es fera p&u acute;; blica e provocar mudanças sociais e novos construtos políticos mediante um ativismo visual proativo. Com base nessa questão, pretende-se refletir sobre o processo de coisificação da imagem fotográfica tecnodigital e da consciência social sobre ela. Procura-se entender a fotografia como construto da própria realidade, considerando aqui o poder que a fotografia tem de acionar a imaginação visual sobre a realidade. Com isso, a obra busca despertar uma crítica na reflexão [...]