Aos que vão ler esta história, ou aos ouvidos que vão escutá-la, me apresento: Sou uma visita. Meu nome não importa. Minha cor: não a tenho. Minha raça: todas elas! Minha aparência? Bom, depende da maneira como chego ou de como você me vê, me ouve ou me sente. Sinto muito, mas não tenho religião, embora conheça Deus. Sinto muito, mas não tenho nacionalidade. Sinto muito, mas não tenho partido político. Sinto muito, caso se importe com isso. Já me apresentei o suficiente, agora vou contar a minha história: um dia eu estava cumprindo a minha missão e entrei numa escola primária, e depois de percorrer toda a área, vi da janela de uma sala de aula várias crianças, e então diminuí os meus passos e fiquei por algum instante assistindo à aula do lado de fora. Por um instante eu achei que uma das crianças me viu. Mas como? Eu cheguei quase invisível! Talvez ela olhasse para um mundo imaginário. [...]