Toda narrativa reinventa limites de tempo e espaço, atiça desejos de recriar nossas relações com o mundo, e projeta sonhos de reinstituir sentidos, reconfigurar destinos e visualizar direções para as diferentes dimensões da vida. Neste livro, as narrativas usam essas forças para contar sobre práticas de ensino e de pesquisa centradas na cultura visual. A diversidade de lugares de onde falam seus autores - Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Santa Maria (RS), João Pessoa (PB) e Macapá (AP), no caso do Brasil. Barcelona e Pamplona (Espanha), DeKalb e Columbus (Estados Unidos) e Edmonton (Canadá), no caso de outros países, mistura suas vozes dando pregas em mapas para contrair anseios de permanência, reconstrução e transformação das culturas nas instituições. Essas narrativas são um compromisso com uma educação que quer contribuir para resistir processos hegemônicos, positivistas e centralizadores. O leitor encontrará temas, problemas, processos, alternativas e abordagens, que tratam a cultura visual na perspectiva de uma educação que aposta na produção de sentidos, como referência básica para a compreensão e interpretação da arte e da imagem.