Quando eu era pequena, meu avô dizia que, se o Reino está muito tempo em paz, é momento de se preocupar. A guerra virá. A vida é cíclica, Catarina. Passaremos pela mesma situação várias vezes, geração após geração. Não serão necessariamente as mesmas pessoas ou exatamente a mesma circunstância, mas o mesmo padrão. E ele se repetirá até que, um dia, alguém decida rompê-lo. Eu achava aquilo exagerado. Mas eu devia ter acreditado. Catarina tem uma vida comum até o dia em que um incêndio inesperado devasta toda a sua comunidade, matando familiares e amigos. Sem compreender o motivo, ela é salva por Will, um cavaleiro Real que tinha a missão, junto com seu grupo, de apagar qualquer rastro daquela pequena vila. Para se salvar, Catarina finge ser uma amiga distante de Joana, filha do Rei e também noiva de Will que, embora a contragosto, apoia o plano para não prejudicar a carreira do futuro marido. A partir daí, a camponesa torna-se uma hóspede do castelo, enquanto recupera-se (...)