Todo livro tem sua história e uma razão de ser. Este de autoria de Célio Figueira da Cos­ta não é diferente, significando mais que uma obra, uma revelação, posto ressaltar aspectos polêmicos sobre questões religiosas e teoló­gicas, assim como histórico-literárias; por­que não é uma odisseia nem uma epopeia, no sentido de contar a história de um povo, com suas lutas e seus feitos heroicos; porque não é uma novela, com tudo de maravilhoso que se espera de um texto assim; como não é também um romance, por aquilo que supera em muitos pontos o que se diz numa obra de ficção, com os seres transtornados, felizes e as almas sacrificadas.