Durante o processo de inserção ocorrido na diáspora africana (nagô) no Brasil, o papel fundamental de ordenador de todo o sistema cósmico de Exu se transformou, no imaginário popular, em algo satânico. Ele é o único do panteão de Orixás que não foi sincretizado com nenhum santo do catolicismo, numa intencional demonização conduzida pela religião oficial dominante na época, e não pelos africanos, ao contrário do senso comum que se estabeleceu. Afinal, quem é Exu? No livro, Norberto Peixoto analisa com profundidade todo o universo de Exu no contexto da Umbanda e, além disso, traz um guia de estudos para que possamos compreender melhor nossos caminhos evolutivos, superando em nós a cruz e as encruzilhadas da existência humana, necessárias à inexorável expansão da consciência como espíritos imortais.