Os estudos compilados nesta obra se destinam a professores, educadores, educandos e agentes educacionais diversos (psicólogos, pedagogos, diretores, coordenadores, pais de alunos etc.) que são tomados, quase que diariamente, pela seguinte indagação: como se faz a inclusão? E como não se faz a inclusão? Os pesquisadores aqui reunidos elegeram o discurso politicamente correto da inclusão como objeto de estudo e enfatizam a necessidade de (re)pensá-lo a partir de um lugar vazio do qual possamos perceber impasses e vislumbrar saídas singulares que deem conta de contemplar a inclusão em sua essência e não apenas em sua forma, posta em prática por meio de técnicas mecanicistas e de procedimentos homogeneizantes que apenas inserem alunos ditos especiais no contexto escolar, mas que não os incluem, de fato, no processo de ensino-aprendizagem. Em suma, os capítulos que compõem esta obra se propõem a analisar, à luz da perspectiva discursivo-desconstrutivista, numa possível e profícua interface com a psicanálise, o mal-estar generalizado que acometeu as práticas inclusivas no âmbito educacional, abordando temas como: surdez, ensino de línguas materna e estrangeira, educação de jovens e adultos, educação inclusiva em escolas regulares, patologização do jovem aprendiz por meio de diagnósticos médicos, entre outros.