O mundo sofreu transformações com a globalização. Os impactos causados nos preços da commodities e os programas impostos em decorrência do Consenso de Washington fizeram com que países buscassem alternativas para conter os efeitos da doença holandesa e para investir parcela das vastas reservas internacionais acumuladas. Ressurgem, nesse contexto, em diversas jurisdições, os fundos soberanos de riqueza, realizando investimentos em setores estratégicos da economia mundial. Para evitar riscos, governos nacionais de alguns países receptores de investimento começaram a criar restrições para esses investimentos, enquanto outros viram tais investimentos com bons olhos. Ambos possuiam razão e a presente obra busca analisar essas questões, fazendo reflexões e propondo alternativas que permitam manter a continuidade dos investimentos pelos fundos soberanos de riqueza, em busca do desenvolvimento integral e manutenção da estabilidade financeira mundial.