Dois crimes aparentemente distintos um do outro, distantes exatos dez meses no tempo. Numa sexta-feira, 13 de maio, o sargento de polícia Caleb Martin é assassinado, quase que por acaso, no interior de uma agência bancária, durante uma tentativa de assalto. Em 11 de março do ano seguinte, uma família é dizimada em sua mansão, vítima, talvez, de ladrões de jóias. À medida, no entanto, que o inspetor chefe da polícia de Kingsmarkhan, Reginald Wexford, amplia e aprofunda as investigações com aquele misto de ceticismo controlado e argúcia refinada que caracteriza o progonista de "Herança de sangue" e de outras obras de Ruth Rendell, os episódios parecem se entrelaçar.