Os textos que compõem este livro resultam do encontro de três gerações de pesquisadores que se propuseram a pensar, juntos, sobre a Vida da Literatura. O ensaio de abertura, de Hans Ulrich Gumbrecht, a partir dos contextos exploratórios de corpos místicos, bliss e intensidade, propõe uma nova forma de vida a partir da cultura literária. O ensaio seguinte, o de Flora Süssekind, reconstrói uma outra face da bliss, o êxtase negativo, a partir de uma análise que remonta ao trabalho de Ana Cristina Cesar na tradução do conto Bliss, de Katherine Mansfield. Guilherme Foscolo escreve sobre a vida das tecnologias a partir de um diálogo com o Manifesto Ciborgue, de Donna Haraway. Alex Martoni, por sua vez, na contramão das previsões contemporâneas para a morte da literatura, reivindica uma literatura viva pela dimensão sensível da leitura. [...]