Halessa Regis nos brinda com uma obra poética bilíngue, tracejada por motivações de cunho social e com uma sonoridade que lembra as elaborações estilísticas da contracultura, especialmente dos beatniks () *** () a escritora apresenta recursos estilísticos multifacetados, portanto, prenhes de possibilidades inventivas. Oxalá que possa se dedicar ainda mais à literatura, aos ensaios ou às composições/interpretações musicais. Mas, acima de tudo, que a sua delimitação temática/poética venha acompanhada de crítica social, da discussão necessária sobre o feminismo e, também, da ternura que acolhe, sem perder de vista os enfrentamentos decisivos em tempos de discursos ultraconservadores e de neves nos olhares bovinos! Jéferson Dantas Poetisa e ensaísta, Halessa Fabiane Regis nasceu em Joinville, SC. Mudou-se para Florianópolis aos 12 anos e para os Estados Unidos aos 23, onde morou até seus 28. [...]