théo lücke morre. ele não se lembra de quem é, como isso aconteceu e muito menos porque tem um 38 guardado no bolso do paletó. angustiado pela condenação eternidade adentro, théo aceita fazer um pacto para ter sua vida de volta: regressar ao mundo dos vivos e trazer outra pessoa ao tinhoso para pagar seus pecados. de volta ao plano terreno, e enquanto procura por quem vai pagar o pato em seu lugar, tem a oportunidade de descobrir a verdade sobre si mesmo e – quem sabe? – conseguir salvar sua pele, literalmente. em seu terceiro romance, george dos santos pacheco realiza uma viagem fantástica pela condição humana, com seus vícios e virtudes, proporcionando aos leitores, além da fruição e deleite, uma bela e oportuna reflexão sobre as relações sociais em tempos de crise de valores. o pacto é um romance que dialoga com a sociedade contemporânea atual, tão carente de tipos sociais exemplares, pessoas em quem ninguém hoje parece acreditar mais.