Um biógrafo diletante informa ao narrador que há vinte anos se prepara para escrever sobre Niemeyer. E que, ao se separar de sua mulher, Beatriz B., quase começou o livro ou que, em todo o caso, poderia tê-lo escrito por ocasião da separação. Há, portanto, o narrador, o biógrafo, sua ex-mulher, Niemeyer e um livro a ser escrito. Com esses elementos mínimos, Teixeira Coelho nos dá um romance arrasador sobre a insaciabilidade moderna de biografar e ser biografado e, ao mesmo tempo, um verdadeiro romance urbano brasileiro