Em seus dois primeiros séculos de existência, o movimento cristão foi representado por mais de uma centena de correntes filosóficas distintas. A corrente mais próxima de se tornar hegemônica foi a dos gnósticos, da qual alguns textos chegaram até nós. Um dos mais importantes desses textos é o chamado Evangelho de Tomé, descoberto em 1945, em Nag-Hammadi, no alto Egito, que o autor analisa nesta obra, junto com um minucioso estudo que faz das crenças e posições do gnosticismo.