Gabriel Chalita faz, aqui, uma singela homenagem a sua mãe, que saiu jovem da Síria, de navio, rumo a um país completamente desconhecido para ela: o Brasil. Em um relato delicado, o autor não apenas relembra alguns momentos de sua vida ao lado da mãe, mas também reflete sobre o significado de ser mãe, a responsabilidade de ser um exemplo para os filhos, a cumplicidade no convívio amoroso, a incondicionalidade da proteção. Um porto seguro? Um amor absoluto? Uma fonte de sabedoria? A união soberana de todas as virtudes? Carta aberta para minha mãe é também uma homenagem a todas as mulheres que gestam a vida, que se dedicam incansavelmente a seus filhos e que amam muito.